Notícias

'Perspectivas Atmosféricas'

Exposição permanece até 11 de janeiro, na Archidy Picado

publicado: 06/01/2023 11h28, última modificação: 06/01/2023 11h37
1 | 5
2 | 5
3 | 5
4 | 5
5 | 5
Foto: Thercles Silva
Foto: Thercles Silva
Foto: Thercles Silva
Foto: Thercles Silva
Foto: Thercles Silva

Aberta em novembro de 2022, como parte da programação do projeto Panapaná, a exposição ‘Perspectivas Atmosféricas – paisagens e mudanças climáticas na Paraíba em três tempos’ pode ser visitada até o dia 11 de janeiro, na Galeria Archidy Picado. Os horários de funcionamento são das 8h às 12h e das 13h às 17h, de segunda a sexta. Nos finais de semana, o público pode visitá-la das 10h às 16h.


Com a curadoria de Rita de Cássia do Monte Lima, a exposição é fruto do edital Panapaná e conta com os seguintes artistas: Brasileiro, Everton David, Isabela Pessoa, Juliana Cesar, Li Vasc, Lucas Alves, Mexo e Thaynha. Artistas que mostram suas obras em torno do pensamento, por exemplo, a respeito do aquecimento global e suas consequências para o clima na Paraíba.

“Perspectivas atmosféricas'' é uma expressão que pode ser inserida em diversos contextos. Nessa mostra, a paisagem, a atmosfera e seus aspectos tangentes são arranjados em outras proposições para além daquela coadjuvante, na qual a paisagem é um plano de fundo para uma história que acontece na sua frente”, disse a curadora Rita de Cássia do Monte Lima.

O Panapaná 2022 reúne artistas que vivem e trabalham na Paraíba para destacar a paisagem e sua relação com o clima. Visando criar um ambiente de reflexão sobre esse tema, foram realizadas imersões de dez dias na Arapuca Arte Residência que fica no município do Conde e é coordenada pelo artista Serge Huot.

Durante esse período, os artistas Everton David (João Pessoa), Brasileiro (Patos), Isabela Pessoa (Campina Grande), Juliana Cesar (Guarabira), Li Vasc (João Pessoa), Lucas Alves (João Pessoa), Mexo (Remígio) e Thaynha (Campina Grande) desenvolveram projetos sob supervisão curatorial e participaram de uma série de atividades complementares que incluíram  seminários sobre geografia da Paraíba e mudanças climáticas, oficinas, exercícios de criatividade, crítica de arte e pesquisa em artes visuais.

Os artistas conceberam três obras, uma para cada núcleo da exposição, tendo como origem os seguintes questionamentos: como as mudanças climáticas vem alterando as paisagens paraibanas? Como o clima forma e deforma a paisagem? Quais novas paisagens vem se formando? Como o aquecimento global interfere no clima e na paisagem? O que seria uma paisagem ideal? Quais são as paisagens para o futuro?

A exposição está dividida em três núcleos que são segmentos temporais para pensar as paisagens e mudanças climáticas dentro do passado, presente e futuro da Paraíba. Esses tempos são bases de criação para as três narrativas que recepcionam as obras: paisagens históricas e pré-históricas, paisagens hoje e paisagens fictícias para o futuro. Apesar de estarem organizadas dentro desses núcleos, as obras não se limitam a uma ordem cronológica e extrapolam conceitualmente as divisões de tempo, podendo até vibrar todas essas temporalidades.