Orquestra Sinfônica da Paraíba

   

A Orquestra Sinfônica da Paraíba foi fundada em 4 de novembro de 1945 por integrantes da Sociedade de Cultura da Paraíba, liderada pelo professor Afonso Pereira da Silva. Atuou por mais de 20 anos, até que, na segunda metade da década de 1960, por falta de estrutura e apoio, chegou a interromper suas atividades, que foi retomada em 1979, a partir de um convênio entre a orquestra, que já integrava o governo estadual, e a Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Na segunda metade da década de 1980, sob a direção artística e regência do maestro Eleazar de Carvalho, foi incluída entre as melhores orquestras sinfônicas do País. 

Em 2019, a orquestra paraibana foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado através da Lei nº 11.330, de autoria da deputada estadual Cida Ramos, publicada na edição do dia 18 de maio daquele ano do Diário Oficial. 

Integram o corpo da OSPB, a Orquestra Sinfônica Jovem, a Orquestra Infantil da Paraíba, o Coral Sinfônico da Paraíba e o Coral Infantil da Paraíba. Entre os eventos de música erudita que tiveram a participação da orquestra paraibana estão a estreia sul-americana da Sinfonia dos Dois Mundos, com texto de Dom Hélder Câmara; o Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão; apresentação da ópera Carmina Burana do compositor Carl Orff e a gravação de dois CD´s, sendo o segundo com participação de solistas internacionais.

Também fazem parte das atividades da OSPB, concertos populares com artistas brasileiros, a exemplo de Marinês, Sivuca, Elba Ramalho, Ângela Rô Rô, Arnaldo Antunes, Tico Santa Cruz e Renato Rocha (Detonautas), Flávio José, Genival Lacerda, Alcione, Toninho Ferragutti, Geraldo Azevedo, e Dominguinhos, além de apresentações comemorativas ao aniversário da cidade de João Pessoa com participações de Zélia Duncan, Zé Ramalho, Cátia de França e Nathalia Bellar e Chico César. 

A Orquestra Sinfônica da Paraíba tem Márcio Carvalho como diretor executivo e o maestro argentino Gustavo de Paco de Gea como regente titular da OSPB em substituição ao maestro Luiz Carlos Durier, desligado, a pedido, do cargo que ocupava desde setembro de 2013. Durier segue como regente da Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba. 

Detentor de vários prêmios e dedicado à divulgação da música nordestina nos países da América do Sul, o novo maestro é membro fundador e primeiro flautista da Orquestra Sinfônica da Paraíba desde 1980, fundou também o Quinteto Latinoamericano de Sopros e é professor do curso de Música da Universidade Federal da Paraíba. Gustavo de Paco é regente de orquestra desde 2001, mesmo ano em que ele criou a Orquestra de Câmara Municipal de João Pessoa.