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Orquestra Sinfônica da Paraíba abre temporada 2023 com obras de Villa-Lobos, Beethoven e Grieg

publicado: 04/04/2023 14h58, última modificação: 04/04/2023 15h00
Foto: Diego Nóbrega

O concerto de abertura da temporada 2023 da Orquestra Sinfônica da Paraíba é uma excelente opção cultural gratuita para esta Semana Santa, em João Pessoa. A Fuga da Bachiana Brasileira nº 7, do compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos, vai abrir esta primeira apresentação do ano, que contará ainda com a execução da 1ª Sinfonia de Beethoven e a Holberg Suite, de Eduardo Grieg.

O concerto será, nesta quinta-feira (6), às 20h30, na Sala de Concertos Maestro José Siqueira, no Espaço Cultural, com regência do maestro Gustavo de Paco de Gea. “O processo de escolha do repertório para a temporada é como uma coluna vertebral, com as nove sinfonias de Beethoven”, disse o maestro.

“Essa colocação das nove sinfonias responde à intenção de que esse trabalho é como se fosse um trabalho didático para o crescimento de uma orquestra sinfônica para, em sucessivas temporadas, poder encarar peças mais sofisticadas. Então, esse é um trabalho de escola. Isso de fato já está acontecendo agora com a preparação da primeira sinfonia”, explicou.

O concerto abre com o último movimento, chamado de Fuga (conversa) da “Bachiana Brasileira nº 7”, de Villa-Lobos. Fechando a primeira parte, vai ter uma obra só de cordas, “Aos Tempos de Holberg”, do autor norueguês Eduardo Grieg. E depois do intervalo, os músicos da OSPB vão tocar a primeira das sinfonias de Beethoven, iniciando o ciclo.

“A primeira música desse concerto, é como o título diz, uma fuga, uma conversa familiar, onde vão entrando as vozes, com determinados naipes dos instrumentos, até terminar com todas as famílias tocando. A música começa com um dos naipes falando sozinho, que é o naipe dos violoncelos, e aí vai se agregando. É uma obra genial”, afirmou Gustavo de Paco.

O maestro explicou que a segunda música, “Aos Tempos de Holberg”, é uma obra de cinco movimentos, do autor norueguês Eduardo Grieg, e tem a ver com uma releitura que o compositor faz de tempos mais antigos do que ele vivia ou escrevia música. “Esse tempo é na época de Holberg, que seria um pintor norueguês famoso. Então, ele faz uma suíte com músicas antigas do tempo desse pintor. Essa suíte é bastante conhecida para o repertório de cordas”.

Para encerrar o concerto, a orquestra vai tocar a “1ª Sinfonia, opus 21”, de Beethoven. “Opus 21 quer dizer que é a 21ª obra composta pelo grande compositor alemão, que era muito jovem ainda quando escreveu. De todas as sinfonias, é a mais leve e mais curta, sem tanto dramatismo, como vão sendo manifestadas as outras sinfonias, principalmente depois da terceira, quando o estilo do compositor começa a ficar mais firme, até chegar na nona, que é uma obra completamente revolucionária”.

“Então, nós temos uma obra brasileira, do nosso primeiro autor, Villa-Lobos, uma obra do compositor norueguês e temos uma obra do famoso compositor alemão. São estilos diferentes e todas são grandes obras”, finalizou o maestro.

O regente - Natural de Buenos Aires, Argentina, Gustavo de Paco de Gea graduou-se pelo Conservatório Juan José Castro. Após trabalhar alguns anos como docente e flautista nas orquestras argentinas, foi convidado pela Universidade Federal da Paraíba para ser professor do Curso Superior e de Extensão de Flauta, onde ensina até hoje.

Trabalhando na UFPB desde 1978, foi membro fundador do Quinteto Latinoamericano de Sopros, apresentando-se em todo o país e no exterior com esse grupo camerístico. É também membro fundador e primeiro flautista da Orquestra Sinfônica da Paraíba desde 1980.

Desde 1985, é primeiro flautista da Orquestra Sinfônica do Recife (PE), desenvolvendo intenso trabalho na área da música sinfônica também em outras orquestras do país. Detentor de vários prêmios nacionais e internacionais, Gustavo de Paco de Gea tem se apresentado nos mais importantes festivais do Brasil.

Foi professor de flauta convidado no Centro de Criatividade Musical de Recife, em 1996 e 1997, e assumiu nesse ano a preparação dos sopros na Orquestra Infantil do Estado da Paraíba. É regente de orquestra desde 2001, ano em que criou a Orquestra de Câmara Municipal de João Pessoa, envolvendo jovens talentosos da região. Nesse organismo, foi diretor artístico e regente titular até 2010.

Em 2012, foi nomeado maestro e diretor artístico da Orquestra Criança Cidadã, no Recife, e, no ano seguinte, foi designado para reger o Concerto de Estreia da Orquestra Sinfônica da Universidade Federal da Paraíba (OSUFPB), regendo desde então recorrentemente esse organismo como maestro convidado. Em 2014, aceitou o convite da Prefeitura de João Pessoa para ser maestro assistente da nova Orquestra Sinfônica Municipal, onde permaneceu até 2018.

Serviço
Orquestra Sinfônica da Paraíba
1º Concerto oficial da Temporada 2023
Regência: Maestro Gustavo de Paco de Gea
Dia: 6 de abril (quinta-feira)
Hora: 20h30
Local: Sala de Concertos Maestro José Siqueira, Espaço Cultural
Ingresso: Gratuito

Orquestra Sinfônica da Paraíba abre temporada 2023 com obras de Villa-Lobos, Beethoven e Grieg

O concerto de abertura da temporada 2023 da Orquestra Sinfônica da Paraíba é uma excelente opção cultural gratuita para esta Semana Santa, em João Pessoa. A Fuga da Bachiana Brasileira nº 7, do compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos, vai abrir esta primeira apresentação do ano, que contará ainda com a execução da 1ª Sinfonia de Beethoven e a Holberg Suite, de Eduardo Grieg.

O concerto será, nesta quinta-feira (6), às 20h30, na Sala de Concertos Maestro José Siqueira, no Espaço Cultural, com regência do maestro Gustavo de Paco de Gea. “O processo de escolha do repertório para a temporada é como uma coluna vertebral, com as nove sinfonias de Beethoven”, disse o maestro.

“Essa colocação das nove sinfonias responde à intenção de que esse trabalho é como se fosse um trabalho didático para o crescimento de uma orquestra sinfônica para, em sucessivas temporadas, poder encarar peças mais sofisticadas. Então, esse é um trabalho de escola. Isso de fato já está acontecendo agora com a preparação da primeira sinfonia”, explicou.

O concerto abre com o último movimento, chamado de Fuga (conversa) da “Bachiana Brasileira nº 7”, de Villa-Lobos. Fechando a primeira parte, vai ter uma obra só de cordas, “Aos Tempos de Holberg”, do autor norueguês Eduardo Grieg. E depois do intervalo, os músicos da OSPB vão tocar a primeira das sinfonias de Beethoven, iniciando o ciclo.

“A primeira música desse concerto, é como o título diz, uma fuga, uma conversa familiar, onde vão entrando as vozes, com determinados naipes dos instrumentos, até terminar com todas as famílias tocando. A música começa com um dos naipes falando sozinho, que é o naipe dos violoncelos, e aí vai se agregando. É uma obra genial”, afirmou Gustavo de Paco.

O maestro explicou que a segunda música, “Aos Tempos de Holberg”, é uma obra de cinco movimentos, do autor norueguês Eduardo Grieg, e tem a ver com uma releitura que o compositor faz de tempos mais antigos do que ele vivia ou escrevia música. “Esse tempo é na época de Holberg, que seria um pintor norueguês famoso. Então, ele faz uma suíte com músicas antigas do tempo desse pintor. Essa suíte é bastante conhecida para o repertório de cordas”.

Para encerrar o concerto, a orquestra vai tocar a “1ª Sinfonia, opus 21”, de Beethoven. “Opus 21 quer dizer que é a 21ª obra composta pelo grande compositor alemão, que era muito jovem ainda quando escreveu. De todas as sinfonias, é a mais leve e mais curta, sem tanto dramatismo, como vão sendo manifestadas as outras sinfonias, principalmente depois da terceira, quando o estilo do compositor começa a ficar mais firme, até chegar na nona, que é uma obra completamente revolucionária”.

“Então, nós temos uma obra brasileira, do nosso primeiro autor, Villa-Lobos, uma obra do compositor norueguês e temos uma obra do famoso compositor alemão. São estilos diferentes e todas são grandes obras”, finalizou o maestro.

O regente - Natural de Buenos Aires, Argentina, Gustavo de Paco de Gea graduou-se pelo Conservatório Juan José Castro. Após trabalhar alguns anos como docente e flautista nas orquestras argentinas, foi convidado pela Universidade Federal da Paraíba para ser professor do Curso Superior e de Extensão de Flauta, onde ensina até hoje.

Trabalhando na UFPB desde 1978, foi membro fundador do Quinteto Latinoamericano de Sopros, apresentando-se em todo o país e no exterior com esse grupo camerístico. É também membro fundador e primeiro flautista da Orquestra Sinfônica da Paraíba desde 1980.

Desde 1985, é primeiro flautista da Orquestra Sinfônica do Recife (PE), desenvolvendo intenso trabalho na área da música sinfônica também em outras orquestras do país. Detentor de vários prêmios nacionais e internacionais, Gustavo de Paco de Gea tem se apresentado nos mais importantes festivais do Brasil.

Foi professor de flauta convidado no Centro de Criatividade Musical de Recife, em 1996 e 1997, e assumiu nesse ano a preparação dos sopros na Orquestra Infantil do Estado da Paraíba. É regente de orquestra desde 2001, ano em que criou a Orquestra de Câmara Municipal de João Pessoa, envolvendo jovens talentosos da região. Nesse organismo, foi diretor artístico e regente titular até 2010.

Em 2012, foi nomeado maestro e diretor artístico da Orquestra Criança Cidadã, no Recife, e, no ano seguinte, foi designado para reger o Concerto de Estreia da Orquestra Sinfônica da Universidade Federal da Paraíba (OSUFPB), regendo desde então recorrentemente esse organismo como maestro convidado. Em 2014, aceitou o convite da Prefeitura de João Pessoa para ser maestro assistente da nova Orquestra Sinfônica Municipal, onde permaneceu até 2018.

Serviço
Orquestra Sinfônica da Paraíba
1º Concerto oficial da Temporada 2023
Regência: Maestro Gustavo de Paco de Gea
Dia: 6 de abril (quinta-feira)
Hora: 20h30
Local: Sala de Concertos Maestro José Siqueira, Espaço Cultural
Ingresso: Gratuito