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Funesc recebe Votos de Aplauso da Assembleia Legislativa

A Assembleia Legislativa da Paraíba aprovou Votos de Aplauso para a Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc). A homenagem deve-se à realização da 18ª edição da Mostra Estadual de Teatro, Dança e Circo, de 22 a 30 de março, no secular Theatro Santa Roza. A proposta foi apresentada pela deputada Estelizabel Bezerra (PSB).
Para Nézia Gomes, presidente da Funesc, a homenagem representa o reconhecimento do trabalho realizado por uma equipe afinada no propósito de abrir caminhos para a divulgação da produção cultural paraibana, descentralizando o foco de ações e pondo luz no material artístico de todas as regiões da Paraíba.
“A Mostra Estadual cumpriu com a sua missão: evidenciar que as artes cênicas paraibanas estão em efervescente criação. E isso não ocorre só em João Pessoa e Campina. Temos artistas determinados e cheios de certeza com relação à força da produção cultural, inclusive no Sertão, onde deveremos realizar este ano a Mostra Sertão”, declarou Nézia.
Foram nove dias de espetáculos, oficinas e debates que atraíram quase 5 mil espectadores ao teatro Santa Roza, no Centro de João Pessoa. O evento registrou média superior a 500 espectadores por dia, com apresentações de grupos de João Pessoa, Cabedelo, Alagoa Grande, Campina, Sousa e Cajazeiras. Espetáculos adultos e infantis, nas áreas de teatro, dança e circo.
A Mostra Estadual teve 27 espetáculos, sendo a primeira edição após a reforma do teatro, concluída em dezembro de 2016. Em seu retorno, o projeto prestou homenagens a Luizinho de Pombal, Guilherme Schulze e Montagem Circos. Além destas, foram feitas duas homenagens póstumas – Simão Cunha e Waldemar Dornellas.
"Uma grande marca da Mostra foi a resposta de resistência que muitos grupos deram à conjuntura política que o Brasil vive hoje. Espetáculos com pautas de inclusão e de direitos humanos, celebrando liberdades ou denunciando opressões, com homenagens a Jackson do Pandeiro e à cultura popular, contrariando um esforço institucional na esfera federal de coibir arte e diversidades”, justifica Estelizabel Bezerra.