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Edição da Feirinha Criativa no Festival de Artes Jackson do Pandeiro movimenta mais de R$ 45 mil em 4 dias

publicado: 01/08/2019 11h14, última modificação: 01/08/2019 11h15
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A tradicional Feirinha Criativa teve edição especial durante os quatro dias do Festival de Artes Jackson do Pandeiro, na Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc), em João Pessoa, e registrou mais de R$ 45 mil em vendas. O evento aconteceu entre os dias 25 e 28 de julho, na Praça do Povo da Funesc.

Conforme a coordenadora desta edição, Débora Vieira, cerca de 50 comerciantes participaram desta Feirinha Criativa, montada no Polo A Feira (nome dado à Praça do Povo durante o Festival que homenageou o Rei do Ritmo, reunindo cerca de 500 artistas das áreas de música, teatro, dança, artes visuais, cinema, literatura e cultura popular).

Comerciantes de diversos segmentos participaram da Feirinha, da gastronomia - envolvendo de comida vegana a bolos caseiros – à moda alternativa dos brechós. Também teve comércio de plantas ornamentais, encadernação, pinturas em cerâmica, brinquedos, trabalhos em madeira e cordéis. Todos os expositores foram da Grande João Pessoa.

Próxima edição da Ferinha Criativa será domingo, dia 4 de agosto, na Praça do Povo, dentro da programação de comemoração do aniversário da cidade de João Pessoa. Também estão previstos neste domingo shows de Seu Pereira & Coletivo 401, Totonho e DJ Luana Flores, na Funesc.

“A Feirinha Criativa acontece desde 2017. Começou acontecendo nos segundos domingos de cada mês. Agora, faz parte dos eventos promovidos pela Funesc. Importante ressaltar que é toda baseada na economia solidária, incluindo reciclagens e agricultura familiar”, disse a coordenadora Débora Vieira.

Os expositores ainda estão comemorando o sucesso do Festival de Artes e o retorno financeiro da Feirinha. Para Suênia Gomes, do Maria Que Fez Ateliê Criativo, o evento foi lindo. “Muito organizado, com atrações para todas as idades. E que venha mais eventos desse porte no Espaço Cultural. Quatro dias de muita cultura e muito amor”.

Na avaliação de Islene Mangueira Soares, da Terrarte, o Festival Jackson do Pandeiro foi organizado e bem planejado. “Neste evento, especificamente, todos os expositores tiveram boas vendas, dado o público diversificado e as atrações que trouxeram uma frequência maior da população”, disse ela.

A repercussão e o resultado foram tão positivos, conforme Francc Neto, do Craus Café, que já o desejo de que a Funesc realize um evento do mesmo porte ano que vem. “Tivemos um resultado extraordinário. Todos venderam muito bem.  Toda a equipe da organização está de parabéns”, declarou Francc.

Os quatro dias da programação do Festival de Artes Jackson do Pandeiro atraíram mais 25 mil pessoas à Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc), na capital paraibana. Com uma média acima de 6 mil espectadores por dia, o evento ocorreu entre 25 e 28 deste mês, com atividades nas áreas de música, cinema, literatura, artes visuais, teatro, dança e cultura popular. O festival teve mais de 500 artistas em 13 polos culturais. Entre as atrações estiveram o pernambucano Lenine, a baiana Margareth Menezes e o paraibano Genival Lacerda, que cantou acompanhado da Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba.

Nem mesmo as chuvas torrenciais afastaram o público do festival, que contou com plateia e artistas de diversas partes do País. “Não tenho dúvida de que essa é a maior comemoração no Brasil do centenário de nascimento de Jackson do Pandeiro. E importante que seja a maior e no Estado em que nasceu o rei do ritmo. Estamos fazendo história e todos aqueles que acompanharam essa programação também estão fazendo história. No futuro vão poder lembrar que estiveram presentes em um evento grandioso como esse, tendo orgulho de serem integrantes dessa celebração”, disse Nézia Gomes, presidenta da Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc).

A programação cultural do Festival de Artes Jackson do Pandeiro contou com shows, cortejos, apresentações, performances, intervenções, espetáculos, palestras, exposições, mostras, oficinas, encontros e outras atividades de formação artístico-culturais. Foram quatro dias de atividades intensas concentradas no Espaço Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa. O evento foi realizado pelo Governo do Estado através da Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc). O patrocínio foi do Bradesco. O festival contou com o apoio de diversas secretarias estaduais (Comunicação, Desenvolvimento Humano, Cultura, Mulher e Diversidade), PBTUR, PRIMA, Cearte, Funad, EEMAN, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Casa Militar, Sesc e Cachaça Matuta.

 O Espaço Cultural se dividiu em 13 polos e cada um deles foi nomeado com títulos ou trechos de canções de Jackson do Pandeiro. A Praça do Povo se chamou ‘Sebastiana’. Já a Sala de Concertos Maestro José Siqueira foi o ‘Canto da Ema’ durante os quatro dias de evento. O Teatro Paulo Pontes foi ‘Cabeça Feita’ enquanto o Teatro de Arena foi ‘Chiclete com Banana’. O Cinê Bangüê passou a ser ‘Jack Perrin’. Até o Estacionamento entrou no ritmo com o nome ‘A Ordem é Samba’. A Feira Criativa que aconteceu ao longo do festival foi ‘A Feira’ enquanto o Planetário ganhou o sugestivo nome ‘Sputnik; já o Mezanino 2 foi ‘Luz do Saber’; Galeria Archidy Picado se transformou em ‘Quadro Negro’; escola de dança foi ‘Baile da Gabriela’; Sala de Coro foi ‘Sina de Cigarra’ e o auditório da EEMAN, ‘Acorda Meu Povo’.

Jackson do Pandeiro – Nome artístico de José Gomes Filho, nascido em Alagoa Grande, em 31 de agosto de 1919, e que passou boa parte da vida em Campina Grande. Começou a admirar a música por meio da sua mãe, a cantadora de coco Flora Maia, que colocou o filho para tocar zabumba aos sete anos. Seu primeiro sucesso, “Sebastiana”, na década de 1950, o lançou para o Brasil e para o mundo. Jackson chegou a fazer duetos e parcerias com nomes como Luiz Gonzaga, Edgar Ferreira e Rosil Cavalcanti e ganhou o título de “Rei do Ritmo”. Ele morreu vítima de embolia pulmonar e cerebral em 10 de julho de 1982, aos 62 anos, em Brasília (DF).